quinta-feira, 22 de junho de 2017

ainda são cinco da manhã - Manu Mendes

 Depois dos últimos anos, percebi que eu nunca segui a frase "quando for fazer sua lista de amigos, faça a lápis". Eu não sei ser assim, em vez de algum rascunho, ou algo cuidadoso, não! Se for pra confiar, pra realmente chamar de amigo, eu vou lá e uso caneta colorida, com glitter e cheirinho de fruta. É 8 ou 80.
E o pior, é que nesse obra de arte não dá pra usar nenhum corretivo. Por mais que algumas histórias tenham doído, por mais que eu tente seguir, elas tão aqui, e,  quando eu lembro, isso doi. Muito. Dói tanto que não sei o que será de mim. Eu quero gritar e ver as coisas voltando ao "normal", mas eu me proibi de tentar fazer isso outra vez. Eu sei que tem um lado bom, claro que tem, sempre tem, mas às vezes não importa. Agora não importa.
Não importa porque ainda ouço falar de você, quando te vejo, ou quando ainda nos falamos, a saudade ainda dói. Doi mais ainda, nós não somos mais os mesmos, a mudança já não combina. Um dia passa, um dia eu entendo.

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